A Netflix tem um novo sucesso absoluto: Operação Lioness (título original: Special Ops: Lioness) estreou na plataforma e, sem surpresas, rapidamente conquistou o Top 1 entre as séries mais assistidas. Mas o que explica esse fenômeno imediato? A resposta passa por ação intensa, um elenco estrelado e um roteiro que mistura espionagem e emoção na medida certa.
Criada por Taylor Sheridan — o nome por trás de Yellowstone, Tulsa King e Mayor of Kingstown — a série já vinha com pedigree. Mas Lioness não é apenas mais uma produção de ação: ela combina o espírito de Missão Impossível com um elenco feminino de peso, liderado por Zoe Saldaña, Nicole Kidman e Morgan Freeman.
Ação, adrenalina e poder feminino em Operação Lioness

Inspirada em um programa real da CIA, a série acompanha uma unidade de elite composta por mulheres que se infiltram na vida de filhas e esposas de alvos terroristas de alto escalão. A protagonista, Joe (Zoe Saldaña), é uma agente experiente, comandante da operação e ao mesmo tempo mãe e esposa — equilibrando a dureza do campo com as falhas da vida familiar.
Mas quem rouba a cena é Cruz (Laysla De Oliveira), a nova recruta que literalmente invade o escritório de recrutamento militar fugindo de um relacionamento abusivo — e acaba encontrando sua vocação no campo de batalha. A personagem representa a força bruta, emocional e estratégica que sustenta a trama, com uma performance que tem tudo para marcar época.
Roteiro envolvente e visual cinematográfico
Apesar de exagerada em alguns momentos — algo que, aqui, é um elogio — Operação Lioness sabe exatamente que tipo de entretenimento quer entregar: escapismo de primeira linha. A série não tenta ser excessivamente profunda, mas tem uma vibração sincera e sem vergonha de ser “nonsense bem executado“, como definiu a crítica do The Guardian.
Sheridan costura tudo com inteligência e estilo. As cenas de ação são bem coreografadas, os diálogos afiados e o ritmo é frenético. Em poucos minutos, o espectador já está completamente imerso na tensão e nos dilemas dos personagens, seja nos campos do Oriente Médio, nos bastidores do poder em Washington ou na vida doméstica de uma agente que nunca desliga.


Estreia certeira na Netflix
Com apenas um episódio, Operação Lioness já mostra a que veio: entregar uma história que combina adrenalina com emoção, em um cenário geopolítico atual. A série também se beneficia do momento favorável para thrillers militares na Netflix — e da força do nome de Taylor Sheridan, que virou sinônimo de sucesso.
Adicione a isso o fator “boca a boca”, o apelo do elenco e a curiosidade do público por ver mulheres protagonizando missões de guerra e espionagem — e fica fácil entender por que a série disparou no ranking. É entretenimento puro, vibrante e viciante. E, pelo visto, o público não quer mais nada além disso.